quinta-feira, outubro 06, 2005
Criaturas da naite...
Eternos descontentes,
do contentamento da caneca,
à espera de alguém
que os carregue...
... para meca
Despertos para a noite,
cambaleantes da cidade,
em busca da procura
da necessidade da vontade.
Necessitados do custume,
entornam a alma no bar,
acustumados do negrume
desacustumados do pagar,
tropeçam nas sombras
que criam para tropeçar
Amantes do vago,
distantes do recordar,
lembram-se da vida dura,
que escondida da loucura,
no breu da noite escura,
se esqueceu de lhes lembrar
Então soluçam a medo,
ofuscados pelo olhar
do dia que nasce cedo
e que carrega o dedo
que aponta para os lixar
É vê-los então desaparecer,
da cidade a amanhecer,
encolhidos ao fundo,
pânico no olhar
despercebidos do cenário
que se vai revelando contrário
àquilo que querem acreditar
Os risos da noite...
calam-se então...
e nasce a harmonia
reservada por um novo dia
que desperta com a razão!
do contentamento da caneca,
à espera de alguém
que os carregue...
... para meca
Despertos para a noite,
cambaleantes da cidade,
em busca da procura
da necessidade da vontade.
Necessitados do custume,
entornam a alma no bar,
acustumados do negrume
desacustumados do pagar,
tropeçam nas sombras
que criam para tropeçar
Amantes do vago,
distantes do recordar,
lembram-se da vida dura,
que escondida da loucura,
no breu da noite escura,
se esqueceu de lhes lembrar
Então soluçam a medo,
ofuscados pelo olhar
do dia que nasce cedo
e que carrega o dedo
que aponta para os lixar
É vê-los então desaparecer,
da cidade a amanhecer,
encolhidos ao fundo,
pânico no olhar
despercebidos do cenário
que se vai revelando contrário
àquilo que querem acreditar
Os risos da noite...
calam-se então...
e nasce a harmonia
reservada por um novo dia
que desperta com a razão!
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