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domingo, setembro 24, 2006

Chorei por te abraçar... 

Ontem dancei no teu sorriso,
brinquei feliz no teu olhar
perdi-me no teu pensamento
para na tua essência me reencontrar

Ontem senti-te na alma,
deitei-me contigo a sonhar
e no teu sorriso sincero
senti a canção do meu olhar

Ontem acreditei sem pensar
e assim... sem me preocupar
senti-te comigo no mundo
que tenho para te acarinhar

Ontem chorei por te abraçar
e navegavam loucuras antigas
nas minhas lágrimas sentidas
onde o teu coração veio desaguar

quinta-feira, setembro 07, 2006

Teu doce olhar... 

Doce olhar de voz ausente,
graça... dança...
oceano incandescente!
Olhar de mulher criança
... meu suspiro permanente!

Reflexo de olhos meus...
mundos que dos olhos teus,
são doces brilhos estrelados...
que nos meus sinto espelhados!

Calma visão insegura
irrequieta... curiosa...
quente fogo de ternura
Sonho bom que cheiro rosa
és metade da minha loucura!

Deusa de olhos meus,
paixão que dos olhos teus,
na minha alma aos bocados...
são teus olhos dois pecados!

Suave forma de olhar
doce... maravilhosa...
som distante, som de mar
Jeito de mulher fogosa
beleza inocente de estar

Mulher de olhos meus,
desejo que dos olhos teus,
agitam os meus maravilhados
e para sempre neles serão lembrados!

segunda-feira, setembro 04, 2006

Existencial... 

O que me define? O que sou?
Luz que se recusa a me trespassar?
Sombra que de mim escorre,
Essência que flui do meu pensar?

Vida que tudo percorre...
fuga de tudo que em mim morre?
Persistência de um olhar?
O que terei para dar?

Serei o que digo?
Pensamento que teima duvidar?
Serei a questão que sempre sigo...
sem conseguir dela me desviar?

Palavra solta de mim mesmo...
...verdade por desvendar?
Apontamento esquecido a sonhar?
Serei o que sonho... ao acordar?

Momento parado na vontade de andar?
Serei dúvida? Serei perguntar?
Serei a razão que de mim foge...
para mais tarde me apanhar?

Serei o que faço... e recuso largar?
Mão esquecida de agarrar?
Grito que esqueci de largar...
serei o que penso... pensar?

Serei este corpo que vejo... sem olhar?
Extensão disforme do que quero tocar...
Visível emancipação de um desejo
que não quero desejar!

Não consigo saber sem perguntar...
Não consigo existir sem duvidar...
E no entanto... não percebo...
porque insisto em continuar!

Serei a questão da resposta?
Ou serei resposta...
da questão que me foi imposta
e que me recuso perguntar?

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