terça-feira, julho 18, 2006
Casamento atribulado
"Porque deixas-te de me amar?"
Perguntaste-me triste,
especada no altar
O padre tão crente,
mesmo à minha frente,
nem queria acreditar...
"Sei lá..." respondi
sem saber realmente
se ganhei... se perdi...
"Agora é que te deu??"
afirmas-te incrédula...
com o peito junto ao meu...
O padrinho de colarinho,
armado em menino,
saiu de fininho...
A mãe amarela,
de olhos fixos nela,
tombou na passerela...
O pai horrorizado,
parado, calado,
fazia contabilidade... do pecado
Os convidados, pasmados
dos dois lados,
estavam emcabulados...
Veio o coro de honor,
e com um lá de horror,
espalhou o terror...
As lágrimas molhadas
escorriam paradas,
pelas tuas faces rosadas...
E eu?
Nem sei...
...o que me deu!
Deu-me para duvidar
e no momento de confirmar
acabei... por acabar!
Perguntaste-me triste,
especada no altar
O padre tão crente,
mesmo à minha frente,
nem queria acreditar...
"Sei lá..." respondi
sem saber realmente
se ganhei... se perdi...
"Agora é que te deu??"
afirmas-te incrédula...
com o peito junto ao meu...
O padrinho de colarinho,
armado em menino,
saiu de fininho...
A mãe amarela,
de olhos fixos nela,
tombou na passerela...
O pai horrorizado,
parado, calado,
fazia contabilidade... do pecado
Os convidados, pasmados
dos dois lados,
estavam emcabulados...
Veio o coro de honor,
e com um lá de horror,
espalhou o terror...
As lágrimas molhadas
escorriam paradas,
pelas tuas faces rosadas...
E eu?
Nem sei...
...o que me deu!
Deu-me para duvidar
e no momento de confirmar
acabei... por acabar!
Comments:
Enviar um comentário