domingo, janeiro 28, 2007
Aquilo que sou...
No meu coração em fogo
arde a chama de ninguém...
e dessa chama que se solta
aqueço o tempo que não vem!
E do calor que me alimenta,
forço meus pobres pés descalços,
a seguirem incansavelmente,
por intrigas e percalços!
E nas pedras acutilantes,
que me rasgam pelo caminho...
castigo o meu amor próprio
e deixo-me caminhar sozinho!
E eis que grito à vida,
e arranco do fundo do mim...
'Sou eco num salão vazio!'
'Sou eternamente o meu fim!'
E para sempre, sou essa estrada,
que me corta, que me rasga, que sobrou...
Sou dor, sou tudo, sou nada...
que na estrada nem o eco deixou!
arde a chama de ninguém...
e dessa chama que se solta
aqueço o tempo que não vem!
E do calor que me alimenta,
forço meus pobres pés descalços,
a seguirem incansavelmente,
por intrigas e percalços!
E nas pedras acutilantes,
que me rasgam pelo caminho...
castigo o meu amor próprio
e deixo-me caminhar sozinho!
E eis que grito à vida,
e arranco do fundo do mim...
'Sou eco num salão vazio!'
'Sou eternamente o meu fim!'
E para sempre, sou essa estrada,
que me corta, que me rasga, que sobrou...
Sou dor, sou tudo, sou nada...
que na estrada nem o eco deixou!
Comments:
Enviar um comentário